Endomarketing potencializa lucro e gera resultados



Pela abrangência do “Endomarketing” é relevante usar a palavra "resultado". Uma empresa quer aumentar o lucro ou deseja que o lucro seja mais um fator do resultado. O objetivo pode ser “aumentar o lucro da empresa”, “melhorar a produtividade” ou “fortalecer a cultura organizacional” - todos os fatores propõem resultados!

Um bom plano de endomarketing deve mostrar que atingiu os resultados esperados (reduzir faltas, aumentar a produtividade, motivar os colaboradores para um clima organizacional sinérgico, eliminar “gaps” na comunicação entre áreas, etc.), além de gerar valor para a empresa.
Case Construtora Y: A diretoria da Construtora Y tomou uma decisão assertiva: primeiro solucionar os problemas internos utilizando as ferramentas de endomarketing, para depois utilizar o marketing e potencializar as vendas. Funcionou. Depois de implantadas todas as etapas do projeto, os diretores e acionistas constataram que os resultados “melhoria da produtividade”, “construção de imagem institucional”, “fortalecimento da cultura organizacional” foram elementos fundamentais para potencializar o lucro e sentiram a mudança em todos os processos – sendo esta corresponsável pelo aumento da lucratividade.

Dicas para implantar o Endomarketing:

1.    Facilite a comunicação entre níveis e departamentos.

2.    Aponte um objetivo: discuta as diretrizes e metas organizacionais.

3.    Descentralize: permita um ambiente criativo e participativo.

4.    Pratique o feedback sempre.

5.    Escuta ativa: é preciso aprender a escutar e levar em conta a opinião dos  
       colaboradores.

Insights OITO é uma ferramenta de comunicação de ideias, novos projetos, artigos e opiniões sobre a gestão corporativa.
 


 

Nosso Meio Ambiente!


Balanço de um ano na área ambiental
10 notícias (boas ou preocupantes) que marcaram o ano desde o último Dia Mundial do Meio Ambiente
A lista, embora incompleta e arbitrária, indica avanços e retrocessos significativos nesta longa, porém irreversível jornada rumo a um mundo mais sustentável.

1.     O aumento do lixo

Um estudo da Abrelpe (Associação Brasileiras das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) divulgado semanas atrás revela que nos últimos 10 anos a população do Brasil cresceu quase 10% (9,65%), enquanto que o volume de lixo no mesmo período aumentou 21%. O incremento de aproximadamente 40 milhões de pessoas na chamada “nova classe média” fez aumentar exponencialmente a geração de resíduos. Apenas no ano passado foram descartados 24 milhões de toneladas de resíduos em lugares inadequados, o suficiente para encher 168 estádios de futebol do tamanho do Maracanã. Como a maioria dos municípios (mais de 3 mil) ainda descarta o lixo a céu aberto em vazadouros clandestinos (o popular “lixão”) a situação é preocupante. Embora a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleça o prazo final para a erradicação dos lixões em todo o território nacional até 2014, a Frente Nacional dos Prefeitos já defende a prorrogação do prazo, sob a alegação de que os municípios mais pobres não têm dinheiro para providenciar os ajustes necessários.


2.     A hora e a vez das “magrelas”
As bicicletas ocuparam espaços sem precedentes na mídia brasileira por conta de sucessivos acidentes com ciclistas – especialmente, o crescimento do número de mortos sobre duas rodas em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro – e a preocupação das autoridades em anunciar medidas em favor do aumento de ciclovias, ciclofaixas e bicicletários. É notório o aumento do número de ciclistas e a mobilização das redes em favor das bicicletas.

3.     Balanço da Rio+20

O legado da maior conferência da História da ONU em número de países não parece ter contaminado efetivamente o rumo dos acontecimentos no mundo desde junho de 2012. O monumental descolamento entre a “real politik” dos tomadores de decisão e o mundo real revelado à luz da ciência está custando cada vez mais caro às gerações futuras. Preconiza-se como princípio que o custo da inação é muito superior ao custo dos ajustes que se fazem necessários para a implementação de uma “economia verde”. Mas pouco tem sido feito nesse sentido.


4.     Um ano de Código Florestal

A baixíssima adesão dos proprietários rurais ao chamado CAR (Cadastro Ambiental Rural) – principal ferramenta para a adequação ambiental das propriedades – gera preocupação. Segundo o próprio Ministério da Agricultura, mais de 4 milhões de propriedades rurais no país têm alguma pendência ambiental. Estima-se que, até o momento, menos de 5% dos proprietários rurais tenham se cadastrado. Alguns mapeamentos feitos por satélite indicam que o desmatamento tem aumentado no Brasil.


5.     A revolução energética do gás de xisto
O aperfeiçoamento de tecnologias de extração de petróleo e gás possibilitou o acesso a grandes reservas presas em depósitos de xisto dos Estados Unidos – especialmente em Dakota do Norte e no Texas – determinando uma importante mudança na geopolítica energética do mundo. Ao ampliar a participação do gás em sua matriz – muito mais barato do que as demais fontes de energia – os Estados Unidos voltaram a atrair as grandes indústrias para seu território. O país também aumentou a exportação de carvão mineral, especialmente para a Europa, e reduziu a importação de petróleo. Se o xisto está ajudando os americanos a sair da crise, permanece a desconfiança de que a técnica empregada para a obtenção do gás incrustado nessas rochas – “fracking”– não é segura ambientalmente, dado o risco de contaminação das águas subterrâneas. Vários casos de contaminação foram registrados em solo americano. O Brasil licitará em outubro, pela primeira vez, a exploração do gás de xisto. Será mais seguro por aqui?

6.     O céu é o limite

Pela primeira vez na História da Humanidade, alcançamos a concentração recorde de 400 partes por milhão de dióxido de carbono na atmosfera (400 ppm de CO2). A principal causa é a queima progressiva de combustíveis fósseis. A impressionante velocidade com que o principal gás de efeito estufa vem se acumulando (280 ppm antes da Revolução Industrial, 320 ppm na década de 1950) e a iminente ultrapassagem do índice apurado semanas atrás – considerada uma medida simbólica que marca uma tendência preocupante na direção do agravamento do efeito estufa – indica que as mudanças em curso, de acordo com a parcela majoritária da comunidade científica, deverão causar mais problemas econômicos, sociais e ambientais em escala global.


7.     Tem raposa no galinheiro?

A Comissão de Meio Ambiente no Senado virou posto avançado da bancada ruralista. Liderados pelo ex-governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, um dos maiores produtores individuais de soja do mundo, a comissão abriga ainda os senadores Ivo Cassol, José Agripino, Garibaldi Alves Filho e Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Nada contra a legítima presença de ruralistas na comissão, até porque não é possível imaginar uma agricultura forte sem um meio ambiente saudável e resiliente. O problema é quando os interesses públicos e privados se misturam (situação combatida pelo próprio regimento, embora inócua na prática) ou quando se usa a comissão para reduzir a proteção das florestas ou os direitos das comunidades indígenas.


8.     Ter ou não ter editoria de meio ambiente?

A decisão do “The New York Times” de fechar sua prestigiada editoria de meio ambiente – remanejando os jornalistas especializados no assunto para outras editorias – teve repercussão internacional. Afinal de contas, seria preciso ter uma editoria especializada em meio ambiente para se cobrir bem o tema? Na opinião dos diretores do NYT, como a sustentabilidade é um assunto transversal (alcança indistintamente todas as áreas do saber e do conhecimento) os “eco-jornalistas” seriam melhor aproveitados nas editorias convencionais (economia, política, cultura, cidade, etc.) aprimorando a cobertura dos demais assuntos do dia-a-dia com um toque “verde”. Um saudável debate que ganhou espaço mundo afora.


9.     Desprestígio das comunidades indígenas

Agravou-se a tensão nas comunidades indígenas com a tramitação no Congresso da PEC 215, que na prática torna sem efeito a parte do Estatuto do Índio (Lei 6.001/73) – regulamentado pelo Decreto 1.775/96 – que estabelece que “a demarcação de terras indígenas cabe à União, com base em estudos e sob a orientação da Fundação Nacional do índio (Funai)”. Pelas novas regras, ainda em discussão, as demarcações passariam a ser submetidas à aprovação do Congresso Nacional. Teme-se que os interesses regionais e/ou corporativos (especialmente aqueles ligados ao agronegócio) impactem negativamente o destino de comunidades ameaçadas. Há novos conflitos abertos entre indígenas e fazendeiros em várias regiões do país.
.

10.  Nota zero para o IPI Zero

O derrame indiscriminado de automóveis nas cidades brasileiras tem o respaldo do Ministério da Fazenda, que mais uma vez reduziu o IPI (Imposto sobre Produtos Industriais) para carros zero km. O que à primeira vista parece ser um estímulo para a economia (pelo aumento do dinheiro em circulação nas cadeias produtivas) agrava a mobilidade urbana com impactos diretos sobre a mesma economia. Apenas em São Paulo, cidade mais motorizada do país, um estudo coordenado pelo vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo, Marcos Cintra, revelou que os engarrafamentos geram aproximadamente R$ 40 bilhões de prejuízo por ano à capital paulista.
      Fonte: G1 – Blog Mundo Sustentável
Diálogos para o desenvolvimento sustentável

O desenvolvimento sustentável consiste em um desafio constante das empresas, do governo, da sociedade civil organizada e das organizações não governamentais para manter o equilíbrio entre os pilares social, ambiental e econômico para o atendimento às necessidades das futuras gerações. 

Conter o consumo, minimizar os impactos das mudanças climáticas, implantar políticas públicas, incentivar uma sociedade participativa, negócios sustentáveis e, sobretudo usar racionalmente os recursos naturais são o foco de encontros entre estes atores que fomentam o desenvolvimento sustentável.

Segundo JR Phillipi e Pelicioni (2005), após a contaminação da Baía de Minamata  no Japão e a contaminação do ambiente resultante da má utilização dos pesticidas e inseticidas sintéticos decorrentes da industrialização predatória levou o governo da Suécia a propor às Nações Unidas uma conferência internacional para discutir o problema. Desde então, organismos internacionais, governo, ONGs e empresas se reúnem constantemente para discutir sobre objetivos e práticas sustentáveis.

No Brasil o assunto tornou-se evidente com a Rio 92, uma conferência onde 179 países registraram na Agenda 21 (documento no qual os países pactuam a implementação de ações que minimizem os impactos no meio ambiente), o compromisso de praticar a sustentabilidade. A Agenda 21 é um planejamento do futuro a curto, médio e longo prazos, com metas recursos e responsabilidades definidas, que de tempos em tempos evolui para novas estratégias.

Outro encontro para o desenvolvimento sustentável ocorrerá no Brasil em junho de 2012, será a Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, onde as metas e a projeção de novas perspectivas que resultem em novas tecnologias, estudo da cultura, mudanças nos padrões de consumo, a posição de liderança na sustentabilidade farão parte da pauta do evento.


Segundo o Subsecretário Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, a Rio+20 contemplará o encontro entre líderes mundiais e nações para desenhar um futuro que faça do desenvolvimento sustentável uma prática bem-sucedida – um futuro que pode fazer crescer economias e gerar trabalhos decentes sem pressionar os limites do planeta.
 
Outra mobilização mundial na qual o Brasil sediará, será a comemoração do dia mundial do meio ambiente com várias atividades e a proposta de bater o recorde do ano passado, quando 112 países registraram mais de quatro mil atividades no site do WED.

Com o tema “Economia Verde: Ela te inclui?”, o evento tem como proposta uma reflexão para que pessoas de todas as partes do mundo possam avaliar onde a Economia Verde se encaixa no seu dia-a-dia.


Mais uma forma de promover o diálogo para o desenvolvimento sustentável. Vale a pena participar! Afinal, fomentar o desenvolvimento sustentável é um compromisso nosso também.

Júnia Carvalho, relações públicas, MBA em Gestão Estratégica de Negócios, é gestora de projetos da Oito Eventos Corporativos, Cultura e Sustentabilidade.